Aqui vai disto, vou dizer o que quiser se ficarem chateados mandem-me prender

Não sei bem por onde começar nem que assuntos abordar aqui no blogue, vou apenas deixando textos links fotos etc. que por alguma razão me deixa a pensar, ou simplesmente porque me apetece!! Neste nosso país e de modo geral em todo o mundo assiste-se na minha opinião ao declínio de uma sociedade, que só por acaso é a mesma onde vivo.
Não pretendo evitar nada nem sequer tomar nenhuma atitude mais ou menos séria, apenas divagar um pouco e deixar a minha opinião sobre um ou outro assunto. Chamem-me preguiçoso se quiserem, mas para D. Quixote não tenho muito jeito e não gosto de entrar em lutas, muito menos se souber à partida que não as vou ganhar.
Não acredito no sistema de leis e VALORES sobre os quais o mundo é governado neste momento, não me considero apartidário porque pura e simplesmente sou contra toda e qualquer forma de politica embora por vezes possa não parecer. Não acredito em nenhuma das religiões que conheci até ao dia de hoje embora concorde com muitos dos valores que elas transmitem, no fundo são todas muito semelhantes tendo sido aproveitadas pelos vários sistemas políticos que a elas foram contemporâneos para se entre-ajudarem a controlar as massas.
Acredito sim num novo sistema baseado nos recursos naturais do planeta e preparado para evoluir constantemente ao invés deste que temos que é feito para ser estático
Acredito que o nossa sociedade está num ponto em que têm que dar um salto evolutivo, por ex. parar de guerrear pelos recursos que o planeta dispõe e pensar seriamente em usa-los conscientemente não só para usufruto da raça humana mas de todos os seres vivos do planeta. Parece e de certo modo são pensamentos utópicos mas se nada for feito não acredito que a nossa raça possa viver confortavelmente como estamos habituados num futuro muito próximo.

Chamem-me o que quiserem por pensar assim ou por não pensar que chegue aceito comentários mas não prometo que não haja represálias físicas dolorosas!!!:-P

terça-feira, 22 de março de 2011

Revolução na Islândia: um segredo bem guardado

Todas as pessoas devem ler e pensar no que está a suceder na Islândia.
Ninguém sabia de nada. Não convém!? É espantoso (ou talvez não) a
que ponto os nossos media situacionistas ignoraram isto! ... Revolução
pacífica na Islândia, silêncio dos media Por incrível que possa
parecer, uma verdadeira revolução democrática e anti-capitalista ocorre
na Islândia neste preciso momento e ninguém fala dela, nenhum meio de
comunicação dá a informação, quase não se vislumbrará um vestígio no
Google: numa palavra, completo escamoteamento. Contudo, a natureza dos
acontecimentos em curso na Islândia é espantosa: um Povo que corre com
a direita do poder sitiando pacificamente o palácio presidencial, uma
"esquerda" liberal de substituição igualmente dispensada de
"responsabilidades" porque se propunha pôr em prática a mesma política
que a direita, um referendo imposto pelo Povo para determinar se se
devia reembolsar ou não os bancos capitalistas que, pela sua
irresponsabilidade, mergulharam o país na crise, uma vitória de 93%
que impôs o não reembolso dos bancos, uma nacionalização dos bancos e,
cereja em cima do bolo deste processo a vários títulos
"revolucionário": a eleição de uma assembleia constituinte a 27 de
Novembro de 2010, incumbida de redigir as novas leis fundamentais que
traduzirão doravante a cólera popular contra o capitalismo e as
aspirações do Povo por outra sociedade. Quando retumba na Europa
inteira a cólera dos Povos sufocados pelo garrote capitalista, a
actualidade desvenda-nos outro possível, uma história em andamento
susceptível de quebrar muitas certezas e sobretudo de dar às lutas que
inflamam a Europa uma perspectiva: a reconquista democrática e popular
do poder, ao serviço da população.
www.cadtm.org/Quand-l-Islande-reinvente-la Desde Sábado 27 de
Novembro, a Islândia dispõe de uma Assembleia constituinte composta
por 25 simples cidadãos eleitos pelos seus pares. É seu objectivo
reescrever inteiramente a constituição de 1944, tirando nomeadamente
as lições da crise financeira que, em 2008, atingiu em cheio o país.
Desde esta crise, de que está longe de se recompor, a Islândia
conheceu um certo número de mudanças espectaculares, a começar pela
nacionalização dos três principais bancos, seguida pela demissão do
governo de direita sob a pressão popular. As eleições legislativas de
2009 levaram ao poder uma coligação de esquerda formada pela Aliança
(agrupamento de partidos constituído por social-democratas, feministas
e ex-comunistas) e pelo Movimento dos Verdes de esquerda. Foi uma
estreia para a Islândia, bem como a nomeação de uma mulher, Johanna
Sigurdardottir, para o lugar de Primeiro-ministro. 24 de Janeiro de
2011 Jean REX Enviar um comentário

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