Aqui vai disto, vou dizer o que quiser se ficarem chateados mandem-me prender

Não sei bem por onde começar nem que assuntos abordar aqui no blogue, vou apenas deixando textos links fotos etc. que por alguma razão me deixa a pensar, ou simplesmente porque me apetece!! Neste nosso país e de modo geral em todo o mundo assiste-se na minha opinião ao declínio de uma sociedade, que só por acaso é a mesma onde vivo.
Não pretendo evitar nada nem sequer tomar nenhuma atitude mais ou menos séria, apenas divagar um pouco e deixar a minha opinião sobre um ou outro assunto. Chamem-me preguiçoso se quiserem, mas para D. Quixote não tenho muito jeito e não gosto de entrar em lutas, muito menos se souber à partida que não as vou ganhar.
Não acredito no sistema de leis e VALORES sobre os quais o mundo é governado neste momento, não me considero apartidário porque pura e simplesmente sou contra toda e qualquer forma de politica embora por vezes possa não parecer. Não acredito em nenhuma das religiões que conheci até ao dia de hoje embora concorde com muitos dos valores que elas transmitem, no fundo são todas muito semelhantes tendo sido aproveitadas pelos vários sistemas políticos que a elas foram contemporâneos para se entre-ajudarem a controlar as massas.
Acredito sim num novo sistema baseado nos recursos naturais do planeta e preparado para evoluir constantemente ao invés deste que temos que é feito para ser estático
Acredito que o nossa sociedade está num ponto em que têm que dar um salto evolutivo, por ex. parar de guerrear pelos recursos que o planeta dispõe e pensar seriamente em usa-los conscientemente não só para usufruto da raça humana mas de todos os seres vivos do planeta. Parece e de certo modo são pensamentos utópicos mas se nada for feito não acredito que a nossa raça possa viver confortavelmente como estamos habituados num futuro muito próximo.

Chamem-me o que quiserem por pensar assim ou por não pensar que chegue aceito comentários mas não prometo que não haja represálias físicas dolorosas!!!:-P

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Manifesto

Foi este texto que juntou 200 000 pessoas em Lisboa no dia 12 de Março e deu origem ao fórum das gerações e ao M12M!


Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:

a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.

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